28 agosto 2010


"Era uma vez, mas eu me lembro como se fosse agora.
Eu queria ser trapezista, minha paixão era o trapézio.
Me atirava do alto na certeza que alguém segurava-me as mãos não me deixando cair.
Era lindo , mas eu morria de medo , tinha medo de tudo quase: Cinema, parque de diversão, de circo, ciganos, aquela gente encantada que chegava e seguia.
Era disso que eu tinha medo.
Do que não ficava para sempre.”

(Antônio Bivar)