.os opostos se distraem, os dispostos se atraem.
30 março 2014
Apenas mais uma de amor...
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim, ficar
Subentendido
Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber
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Musiquinha do dia
Especialmente pra quem desistiu de entender o que tá vivendo e resolveu viver, mesmo sem entender.
E se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer... e eu vou sobreviver!
♡
23 fevereiro 2014
♡
Hoje eu estava pensando...
Todas as coisas perfeitas exigem começo, meio e fim. Menos o amor...
O amor só exige um começo, e o começo o torna perfeito por si só.
(Como se eu soubesse algo sobre o amor...)
01 junho 2013
Happy Birthday Mommy! *-*
01 julho 2012
hoje acordei sem ter quem amar...
16 abril 2012
Raul Seixas, Gita. ♫
Eu sou a luz das estrelas; Eu sou a cor do luar; Eu sou as coisas da vida; Eu sou o medo de amar!
Eu sou o medo do fraco; A força da imaginação; O blefe do jogador; Eu sou... Eu fui... Eu vou...
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício; A placa de contra-mão; O sangue no olhar do vampiro; E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende; Eu sou a luz que se apaga; Eu sou a beira do abismo; Eu sou o tudo e o nada.
Por que você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar que eu sou feito da terra, do fogo, da água e do ar! Você me tem todo dia, mas não sabe se é bom ou ruim. Mas saiba que eu estou em você, mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado; A pesca do pescador; A letra "A" tem meu nome; Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa, nos pegue pagues do mundo; Eu sou a mão do carrasco; Sou raso, largo, profundo.
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa; E o dente do tubarão; Eu sou os olhos do cego; E a cegueira da visão.
Eu! Mas eu sou o amargo da língua, a mãe, o pai e o avô; O filho que ainda não veio; O início, o fim e o meio. O início, o fim e o meio. Eu sou o início, o fim e o meio. Eu sou o início, o fim e o meio.
Rocky Balboa
~♫
Fundamental é mesmo o amor!
10 dezembro 2011
Namore um cara que lê...
texto escrito pela Rosemary Urquico e
traduzido e adaptado para o português
pela Gabriela Ventura
Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.
Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.
Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.
Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.
Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.
Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.
Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.
E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.
Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.
Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.
Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.
Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do "e eles viveram felizes para sempre", namore um cara que lê.
Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.
24 outubro 2011
(Mansfield Park, Jane Austen)
~~~~♫♪
(O trabalho do artista não é sucumbir ao desespero, mas encontrar um antídoto ao vazio da existência)
de Joan Baez
“I really live in another world. It doesn’t make me unhappy, but it does make me lonely. [...] I am a stranger in my own land, always looking to feel comfortable without selling my soul.”
“Eu realmente vivo em outro mundo. Isso não me deixa triste, mas sinto-me sozinha. [...] Sou uma estranha em minha própria terra, sempre procurando me sentir bem sem vender a minha alma.”
23 outubro 2011
insônia nossa de cada dia
03 outubro 2011
31 agosto 2011
~♬ mesmo que mude.
É sempre amor, mesmo que mude... É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou!
É sempre amor, mesmo que mude... É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou!