31 janeiro 2011

LISPECTOR, Clarice.

 
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.

todas as vezes que te vi,


eu sempre me apaixonei por você.  
                                                                 ❤

30 janeiro 2011

tudo vai virar passado no futuro.

toda positividade eu desejo a você!

"E quando um dia isso acontecer, 
de você querer voltar pra mim, 
o meu perdão eu vou saber lhe dar e,  jamais eu direi, 
que um dia você conseguiu me magoar." 

lulu santos.

Faltava abandonar a velha escola, tomar o mundo feito coca-cola, fazer da minha vida sempre o meu passeio público e ao mesmo tempo fazer dela o meu caminho só, único. Talvez eu seja o último romântico dos litorais desse Oceano Atlântico... Só falta reunir a zona norte à zona sul, iluminar a vida já que a morte cai do azul... Só falta te querer, te ganhar e te perder. Falta eu acordar, ser gente grande pra poder chorar...
Me dá um beijo, então... Aperta a minha mão. Tolice é viver a vida, assim, sem aventura. Deixa ser pelo coração, se é loucura então, melhor não ter razão! Só falta te querer, te ganhar e te perder... Falta eu acordar, ser gente grande pra poder chorar...
(dedicado ao zeca)

chico buarque.

Eu sou apenas um pobre amador,
Apaixonado,
Um aprendiz do teu amor...
Acorda amor,
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração!

~ ♪ 

adriana calcanhoto.

Entre por essa porta agora e diga que me adora, 
você tem meia hora pra mudar a minha vida.  
Vem, vambora, que o que você demora é o que o tempo leva...
Ainda tem o seu perfume pela casa, ainda tem você na sala...
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro, dentro de um livro, dentro da noite veloz...
Ainda tem o seu perfume pela casa, ainda tem você na sala...
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro, dentro de um livro, na cinza das horas...♪

15 janeiro 2011






consideramos justa
TODA FORMA DE AMOR!

estranho seria

se eu não me apaixonasse por você!
Se você se sente só, é porque construiu muros ao invés de pontes.

caio fernando abreu.

Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.

Dear John.

Mais do que tudo na vida espero que parte de mim esteja com você.
bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é MUITO para ser insignificante.
Augusto Branco.

Martin Luther King

Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: 
amor no coração e sorriso nos lábios.

08 janeiro 2011

05 janeiro 2011

Coragem não é a ausência do medo, mas a decisão de que algo é mais importante que o medo. O corajoso pode não viver para sempre, mas o cauteloso nunca vive plenamente.

01 janeiro 2011

Fragmentos disso que chamamos de "minha vida". (Caio Fernando Abreu)

Há alguns dias, Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.

Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.

Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.

Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível". Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece.

De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.

Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.

Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.

(Publicado no jornal "O Estado de S. Paulo", 22/04/1986)

marisa monte.

Tô com sintomas de saudade.
Tô pensando em você. 
E como eu te quero tanto bem.
Não vou dizer que foi ruim. Também não foi tão bom assim...
Não imagine que te quero mal, apenas não te quero mais.

ten months.

Já conheci muita gente, gostei de alguns garotos...
Mas, depois de você, os outros são os outros... e só.

Quando Deus fecha uma porta,

nem sempre ele abre uma janela. 
Talvez ele queira que você se levante e abra sozinho(a).


Não tenha pena dos mortos.
Tenha pena dos vivos, 
especialmente aqueles que vivem sem amor.
J.K. Rowling
Faça uma lista de grandes amigos.
Quem você mais via há dez anos atrás?
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha.
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre,
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece?
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava...
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava...
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava,
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava,
Hoje acredita que amam você?