01 setembro 2010

Saga Panela Grill, episódio 4.356: O sofrimento.

Como as pessoas conseguem sair de casa nos finais de semana para almoçar no Panela Grill? Bom, talvez seja trauma de almoçar lá tooodos os dias da minha vida, mas é deprimente. Que saudade da comidinha da mamãe! :(
Bem, as sobremesas até que são interessantes e estão me fazendo virar um hipopótamo... mas a comida é estranha, muito estranha!
Tem o cara do "colaxãozinho" que fica na churrasqueira. Eu gosto dele! Tira o bacon do medalhão e pica só o franguinho pra mim! *-*
A torta de brigadeiro e a alemã são perfeitas e ultimamente o repertório musical tem melhorado muito... Chico Buarque, Scorpions (...) impressionante a evolução do DJ. Não aguentava mais almoçar ouvindo o trágico modão sertanejo!
Outra coisa boa no P.G. é que é o único restaurante frequentável de Manhuaçu, na minha humilde opinião. E eu sou enjoada pra comida! Lá tem muita opção (o problema é que eu enjoei de pratos requintados, tava querendo o basicão da mamãe) e o ambiente é bem frequentado na maioria das vezes...
Hoje, diferente do normal tinha um pessoal diferente lá... é estranho, mas eu fico viajando nas pessoas durante o almoço. Um camarada encheu o prato de linguiça. Encheu MESMO, praticamente usou a vasilha de linguiça como prato... e botou um anguzinho do lado pra camuflar. Chegando na mesa de saladas foi atraído pelos molhos, muitas variedades por sinal. Ele escolheu o French... pegou, cheirou (sim, ele praticamente enfiou o frasco no nariz), tentou ler a embalagem, sem entender perguntou ao amigo-do-prato-de-mandioca-com-bacon que também não sabia do que se tratava, então balançou o frasco, cheirou e cheirou de novo. Depois entornou o molho de salada inteiro na linguiça e no angu. Foi pra mesa, escolheu a mesa ao lado da minha, tenho muita sorte! Ele comia feito um porquinho e o que eu não esperava que acontecesse, aconteceu: uma eructação pública. Sim, queridos leitores, ele esbravejou um arroto bizzaro, feito um dragão, cheguei até a visualizar a fumaça brotando de sua singela guela. (y)
Depois foi procurar sobremesa e dentre uma diversidaaaaaaaaaaaaaaade de opções ele escolheu doce de figo. Normal, já que não tinha bananada e rapadura.
Foi enfiando figo por figo na boca, com ajuda de um palito e engolindo sem mastigar.
Por fim aproveitou o palito para reaproveitar as reservas de comida que tinham ficado nos dentes e saboreou um mix fantástico de comida e sobremesa simultâneos.
eu falo que não ter dinheiro não guarda relação com ser pobre de espírito e muito menos com carregar a roça pra cidade e me chamam de nojentinha.
Eu não sei quem é esse chucro, se é peão, bóia-fria, pedreiro, médico (zuei), maluco. Sei que ele conseguiu acabar com meu almoço até o dia que eu conseguir me esquecer dele. Acho que as pessoas deveriam saber o seu lugar, e com todo o preconceito que me é permitido após passar por isto tudo: LÁ NÃO É O LUGAR DELE.