22 fevereiro 2011

chico buarque.

Não se afobe não, que nada é pra já. O amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio, num fundo de armário, na posta-restante, milênios, milênios... no ar!
[...]
Sábios, em vão, tentarão decifrar o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos... vestígios de estranha civilização! Não se afobe não, que nada é pra já. Amores serão sempre amáveis, futuros amantes, quiçá! Se amarão sem saber, com o amor que eu um dia deixei pra você!