28 novembro 2010


Às vezes me sinto como quem observa o mundo pelo olho mágico, por outras como quem abre a janela e sai voando... Ouço de relance uma voz que me chama, que me chama para vida, para diferentes emoções, sensações, cores e amores...
Às vezes acho que a vida se resume em um breve suspiro. Não quero ser morta por intermédio da estupidez humana.
Eu queria saber um pouco sobre a estranha astronave que vejo de longe pousar em minha vida, todavia é preciso deixar fluir... Queria ler a sinopse do filme em cartaz: "Le fabuleux destin d'M.B.C.", mas a sequência de cenas é feita dia após dia, sem direito a roteiro de gravação.
Eu quero dançar, a música não para, não irei inventar coreografias, o charme das pistas é o improviso... Minha mente pulsa pelo novo, pelo desconhecido e aos poucos tento expulsar os fantasmas que me prendem ao solo.
Eu quero voar, ganhar o mundo, sei que posso tê-lo aos meus pés e se mais um pouco quiser, girá-lo na ponta do meu dedo indicador.
Eu amo o amor e a capacidade de fazê-lo aflorar.
Tento compreender o mundo, mesmo sem vontade alguma... e falho! Talvez seja bom... 
Amo a vida e acho que é recíproco.
Esta sou eu, imortal no limite das minhas razões e eterna enquanto eu durar.